Em Delfinópolis homem mata pai com mais de 30 facadas

Um crime bárbaro chocou a pacata cidade de Delfinópolis na noite da última sexta-feira, 6. Wander Wilkinson Pontel de Resende, 29, foi preso pela Polícia Militar suspeito de ter matado o próprio pai com mais de 30 facadas no bairro Sarandi. A vítima foi encontrada já sem vida, caída no banheiro de sua residência. O imóvel estava todo revirado e com marcas de sangue por todos os cômodos. Uma suposta herança pode ter sido o motivo do homicídio.

O crime teria ocorrido por volta das 21h30, quando uma testemunha acionou a PM, dizendo ter ouvido murmúrios de agonia vindo do interior de uma residência na rua Antonio Lopes Filho, naquele bairro, onde o suspeito morava com o pai Wilson Benedito de Resende, 56, o “Wilson do Espetinho”, como a vítima era mais conhecida.

Segundo informações da PM, os militares chegaram a ir até o local, porém a casa estava fechada, sem qualquer indício de irregularidade e ninguém respondeu aos chamados dos policiais, que não virão motivos para arrombar o imóvel. Todavia, alguns minutos depois uma nova ligação dava conta de que Wander teria acabado de sair do local em uma Honda XRE-300, que pertence ao seu pai, e que ele estaria sem capacete e havia caído com a moto em um loteamento nas imediações.

Os militares retornaram novamente no local e encontraram o suspeito. Ele estava com a roupa e o tanque da moto sujos de sangue. Ele dizia não se recordar do que aconteceu.

Cena do crime
De volta à casa dos envolvidos, desta vez com a ajuda de um vizinho, os militares entraram na residência e, já do lado de fora, perceberam alguns objetos jogados no quintal e manchas de sangue na maçaneta da porta, que estava destrancada. Dentro de casa estava tudo revirado, quebrado, com muito sangue no chão e nas paredes. Havia ainda um rastro que levava até o banheiro, onde o corpo de Wilson foi encontrado.

Uma equipe de resgate do SAMU chegou a ir até o local, mas a vítima já estava morta. Ele apresentava várias perfurações no tórax, cabeça e braços. Duas facas sujas de sangue também foram apreendidas no local. Wander, que além da moto também estava com o celular da vítima, negou a autoria do crime, dizendo não saber o que teria acontecido. Ele alegou que havia apenas pegado a moto para fazer “motocross”.

A suspeita é que o autor tenha tentado lavar o corpo depois do crime e que teria pegado a moto para tentar fugir do flagrante.